Como você já leu na nossa página (se ainda não leu clica aqui), Nômades Digitais é o termo utilizado para definir aquelas pessoas que se aproveitam das facilidades da internet e do mundo virtual e globalizado para trabalharem de qualquer – ou em qualquer lugar do mundo.
Muitos pensam que a vida de um nômade digital é apenas viajar, passear e curtir os lugares. Mas, na verdade não é bem assim. Para aproveitar este estilo de vida é preciso muito (mas muito!) trabalho.
Cotidiano nômade
Roger e eu temos empresas que atuam 100% online (Cronomídia, Conteúdo e Cia, Cronochat) junto aos nossos clientes. Assim, precisamos seguir os horários de trabalho do Brasil para atendimentos. A internet e suas ferramentas permitem atendimento remoto, com reuniões via Skype, conversas via chat, telefonemas via Whatsapp ou GoogleVoice, além do velho e bom e-mail. Assim, independente de onde estivermos, pelo menos 6 horas diárias são de muito trabalho.
Há alguns nômades que dispõe de maior flexibilidade e outros menos. E ter horários flexíveis, para nós, é uma das maiores vantagens da vida nômade, que quebra paradigmas de questões como produtividade e eficiência.
Em meio da correria cotidiana de trabalho, ainda temos todos os afazeres domésticos, como cozinhar, limpar a casa, lavar roupa, etc. E em meio a tudo isto, conhecemos lugares fantásticos, cidades incrivelmente belas, histórias impressionantes, exemplos de vida e aprendemos muito de tudo um pouco. E é isto que é o gostoso da vida: experimentar e aprender!
Troca de custos
Uma questão interessante para comentar sobre a realidade do nômade digital é que trocando o estilo de vida, implica também nos custos fixos e variáveis do orçamento mensal.
Na vida “tradicional” tínhamos os custos: financiamento da casa, condomínio, IPTU, seguro da casa, telefone, internet, financiamento do carro, IPVA, gasolina, seguro do carro, previdência, plano de saúde, mercado, restaurantes e lazer.
Hoje, temos outras contas, como passagens aéreas, transporte público, moradia mensal, telefone, previdência, plano de saúde, mercado, lazer e seguro viagem.
No balanço geral, os nômades acabam ficando com um menor custo de vida, principalmente por conseguirmos moradias completas e sem custos extras (menos burocracia!). Também procuramos as passagens mais baratas (em promoções e com datas flexíveis), cozinhamos sempre em casa e escolhemos pontos turísticos para visitar (e pagar entrada).
Para nós, a troca valeu muito a pena!
Para ver se é bom para você também, acompanhe cada cidade-morada e cada experiência no nosso Diário Nômade.